Receptividade Endometrial: O Que Isso Significa?
Receptividade endometrial – entenda sua relevância para a concepção, métodos de avaliação para melhorar essa condição, aumentando as chances...
A maternidade é um sonho para muitas mulheres e é importante garantir que todas possam vivenciá-lo da forma que melhor caiba na sua vida. A reprodução assistida dá uma série de alternativas para quem deseja ser mãe solo, ou seja, ser mãe, mas sem o vínculo com um pai. Continue a leitura para conhecer quais são elas!
Existem quatro caminhos possíveis para as mulheres que desejam ser mãe solo. Eles são divididos em dois grupos:
Há algo em comum em quase todos eles: é preciso recorrer à doação de sêmen. Nesse sentido, é possível pedir a amostra no banco nacional ou internacional.
No Brasil, existem menos opções e, com isso, é possível que a quantidade e qualidade seja menor. Além disso, são fornecidas menos informações sobre os progenitores, como fotos de criança, hobbies e aptidões.
Os bancos internacionais contam com uma variedade muito maior, o que contribui para a qualidade das amostras. Também é possível saber mais detalhes sobre o doador, bem como a presença de alterações genéticas na família.
Falando em custos, as amostras internacionais requerem um investimento maior e demoram para chegar. Por outro lado, optar pelo banco de sêmen nacional é mais em conta e rápido.
Agora que você já conhece melhor o processo de doação, é hora de descobrir os procedimentos disponíveis para quem quer ser mãe solo:
As mulheres que ainda não passaram pela menopausa têm a possibilidade de usar os próprios óvulos, então podem optar entre a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro. A seguir, vamos explicar as indicações de cada um desses procedimentos e ressaltar as diferenças entre eles!
Na inseminação intrauterina ou inseminação artificial a paciente passa por um tratamento de estimulação ovariana. O desenvolvimento dos folículos ovarianos é acompanhado de perto via ultrassom e a amostra seminal é introduzida na cavidade uterina quando ocorre a ovulação.
Esse é um tratamento de baixa complexidade e para poder optar por ele a mulher precisa:
Se for possível seguir com a inseminação artificial, a VidaBemVinda recomenda que a paciente opte pelo banco de sêmen internacional.
Não sendo possível realizar a inseminação intrauterina ou caso a paciente queira optar por um tratamento de maior complexidade, é indicado a fertilização in vitro (FIV). Nesse procedimento também é feito a estimulação ovariana, contudo, os óvulos são coletados e a união com o espermatozoide ocorre em laboratório.
No vídeo abaixo, a doutora Fernanda Ramos explica mais detalhes sobre esse procedimento para quem quer ser mãe solo:
Muitas mulheres tomam a decisão de ser mãe solo após a menopausa. Neste período da vida, não é mais possível recuperar os óvulos, mas podemos preparar o útero para receber uma gestação. Existem duas possibilidades de tratamento para esses casos:
A ovodoação, como o próprio nome sugere, é o processo de doação de óvulos. A paciente precisa passar pela fertilização in vitro para que o embrião gerado a partir da amostra de sêmen e do óvulo doado seja implantado no útero.
Também é possível recorrer à doação de embriões. Esses embriões são excedentes de casais ou outras mulheres que fizeram a FIV e, em vez de descartar os embriões excedentes, decidem doar para quem opta por esse tratamento. Mas vale dizer que a fila de espera aqui é muito maior do que na ovodoação pelo menor número de embriões disponíveis para doação.
Mesmo explicando todos os tratamentos disponíveis para quem deseja ser mãe solo, é importante fazer uma avaliação individual para entender qual é o melhor caminho para você. Vamos descobrir? Preencha o formulário abaixo para agendar uma consulta com os especialistas em reprodução humana da VidaBemVinda:
Por Dra. Fernanda Imperial Carneiro Liez
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Formada pela Faculdade de Medicina do ABC. Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Especialização em Reprodução Humana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).
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