Melhor Clínica de Ovodoação: Como Escolher com Segurança para sua FIV
Leia o artigo e entenda quais são os critérios mais importantes a levar em consideração na hora de escolher...
Após a popularização da pílula que trouxe empoderamento e mais liberdade para as mulheres, vem sendo cada vez mais comum o adiamento de decisões relacionadas à maternidade — mas o organismo, por si só, não acompanhou essa revolução.
A boa notícia é que a tecnologia e a medicina acompanharam e, portanto, existem medidas a que se pode recorrer para avaliar e preservar a fertilidade, como o congelamento de óvulos, e tudo começa por meio do exame de reserva ovariana. Quer entender mais sobre o assunto? Então leia o artigo.
Quando se trata de fertilidade feminina, é importante ter em mente que a idade é fator fundamental. Isso porque uma mulher já nasce com todo o estoque de óvulos que terá disponível durante toda a sua vida – um estoque finito e não renovável a que se dá o nome de reserva ovariana.
Uma bebê do sexo feminino nasce com aproxidamente de 1 a 2 milhões de óvulos e chega à puberdade com cerca de 300 a 500 mil. A cada ciclo menstrual são perdidos cerca de 1000 óvulos, independente de fazer ou não uso de pílula anticoncepcional: o processo de perda e consumo de óvulos se dá por atresia (morte celular) e não pode ser evitado por medicamentos.
O exame de reserva ovariana é um teste utilizado para estimar a quantidade de óvulos ainda disponíveis nos ovários de uma mulher, em determinado momento de sua vida.
Não é totalmente preciso, ou seja, não consegue medir exatamente o nível de fertilidade, mas traz informações valiosas sobre o potencial reprodutivo femino. A partir desses resultados, em conjunto com sua equipe médica, certamente a paciente consegue tomar decisões mais informadas, especialmente em contextos como planejamento reprodutivo ou tentativas de gravidez.
Agora que você já entendeu o que é reserva ovariana e sabe que existe a possibilidade de medí-la por meio de exames, veja quais são as opções.
O hormônio antimulleriano (AMH) é considerado, atualmente, o indicador mais confiável de reserva ovariana. Produzido pelas células da granulosa (ovário) dos folículos antrais e pré-antrais, esse hormônio tem sua concentração no sangue diretamente proporcional à quantidade de folículos no ovário — ou seja, quanto maior o resultado, maior a reserva ovariana.
A dosagem do AMH, realizado por meio de uma simples coleta de sangue que pode ser realizada em qualquer momento do ciclo menstrual, reflete a quantidade de folículos em crescimento no ovário.
O FSH é um hormônio produzido pela hipófise que tem como função estimular o amadurecimento dos folículos. Sua produção é regulada por hormônios produzidos nos ovários como o Estradiol e a Inibina B — mas, nesse caso, a conta é inversamente proporcional.
Quanto maior a presença de Estradiol e Inibina B na corrente sanguínea, menores são os níveis de FSH. Com o avançar da idade da mulher, a concentração do FSH sobe, já que o número de folículos se reduz e, consequentemente, a produção desses outros dois hormônios.
Por isso, a dosagem do FSH pode dar uma ideia da reserva ovariana, embora seja menos confiável que a dosagem do antimulleriano. Essa alternativa, no entanto, é comumente utilizada nos exames de rotina ginecológica, já que é coberto pelos convênios médicos (que, em sua maioria, ainda não cobrem o exame para dosagem do AMH)
Por fim, a contagem de folículos antrais, realizada por meio de uma ultrassonografia transvaginal, é outra opção de exame de reserva ovariana não tão precisa. Geralmente realizado entre o 2º e o 5º dia do ciclo menstrual, tem o objetivo de visualizar e contar os folículos presentes nos ovários.
Como foi dito já na introdução deste artigo, é importante deixar claro que a avaliação da reserva ovariana é apenas o primeiro passo da investigação da fertilidade feminina e do planejamento reprodutivo.
Isso quer dizer que, independente do resultado, é necessário contar com o apoio de um especialista em reprodução humana para entender que caminho seguir. Tenha em mente que nem resultados desanimadores nem resultados animadores são uma sentença. Tanto podem ser encontradas alternativas para driblar a baixa reserva ovariana quanto uma alta reserva ovariana não significa que você pode esquecer o assunto.
Além disso, ter uma ideia da quantidade de óvulos restantes no organismo não significa necessariamente que esses óvulos têm qualidade. Por isso é tão importante recorrer a especialistas que conseguem analisar caso a caso e ajudar cada paciente a tomar a decisão mais coerente de acordo com seus desejos e realidade.
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Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia e em Reprodução Humana pelo Hospital das Clínicas da FMUSP. Atualmente é médico e diretor da Clínica VidaBemVinda e do LabForLife.
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