Inseminação Caseira: Entenda os Riscos
Para evitar custos associados aos tratamentos de reprodução assistida, alguns casais ou mulheres que buscam pela produção independente recorrem...
As mulheres já nascem com todo o seu suprimento de óvulos para serem utilizados ao longo da vida. O Hormônio Anti-Mülleriano (AMH) é um hormônio produzido pelas células ovarianas que irão se desenvolver até o estágio de óvulos e é um teste diagnóstico muito utilizado para predizer a reserva ovariana de uma mulher. Entre suas vantagens está o fato de não variar ao longo do ciclo menstrual, como o FSH e LH, e poder ser realizado mesmo em uso de anticoncepcionais. Quanto mais alto o seu valor, maior a reserva ovariana da mulher, ou seja, maior o número de óvulos restantes.
A sua dosagem é realizada por uma amostra de sangue. Consideramos normais valores entre 1,0 e 3,0 ng/mL. Valores abaixo de 1,0 ng/mL indicam uma baixa reserva ovariana.
A reserva ovariana da mulher cai ano a ano em um ritmo lento e estável até os 35 anos, quando a queda passa a ser mais acelerada até a menopausa. Cada mulher tem um ritmo único e na maioria das vezes determinado pela sua genética. Mulheres com um antecedente familiar de menopausa precoce podem experimentar uma queda mais veloz da sua reserva ovariana e em uma idade mais precoce.
A sua dosagem é muito útil para mulheres que estejam enfrentando alguma dificuldade para engravidar, para aquelas que passaram por algum procedimento que possa reduzir a reserva ovariana, como cirurgia ou quimioterapia, e também para aquelas mulheres que estejam perto dos 35 anos e desejam postergar a maternidade.
Para mulheres que já estejam em preparação para um tratamento de Fertilização in vitro ele também tem sua utilidade. De acordo com a sua medida, podemos programar a melhor dose de medicação para evitar um dos maiores efeitos colaterais do tratamento: a síndrome do hiperestímulo ovariano. Níveis mais baixos também indicam a necessidade de protocolos de indução da ovulação personalizados e com a adição de outras medicações, como a testosterona.
É importante ressaltar que um nível do AMH indicando baixa reserva em uma mulher mais jovem (<35 anos) não tem o mesmo significado de um valor baixo em uma mulher mais velha. Uma mulher mais jovem pode ter uma quantidade menor de óvulos mas, em geral, a sua qualidade é maior, levando a taxas de gestação maiores.
A sua dosagem junto com a idade e outros fatores de infertilidade serão avaliados pelo seu médico para definir o melhor tratamento. Boa sorte!
Por Dra. Angélica Danielle Santos Comiran
03 de out de 2017Para evitar custos associados aos tratamentos de reprodução assistida, alguns casais ou mulheres que buscam pela produção independente recorrem...
A FIV (fertilização in vitro) é a técnica de reprodução assistida mais eficiente para consolidar uma gravidez, e já...
Já falamos em nossos artigos, sobre a importância da idade na fertilidade da mulher*. Sabemos que o ideal é...