O Que É Teratozoospermia e Como Afeta a Fertilidade Masculina?
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A Endometriose é uma doença inflamatória crônica, estrogênio dependente, que acomete até 50% das mulheres inférteis.
Deve-se suspeitar de endometriose quando houver: -> cólicas menstruais de forte intensidade, e que pioram progressivamente com o tempo. Até 80% das mulheres com endometriose apresentam dor, -> dor nas relações sexuais, -> infertilidade, -> sangramento uterino aumentado.
Os tratamentos propostos têm uma grande variedade de resposta, e muitas vezes há a necessidade de associação entre as opções terapêuticas.
As pílulas anticoncepcionais, geralmente usada como primeira alternativa de tratamento, mas 25% das pacientes não apresentam melhora dos sintomas.
O uso de anti-inflamatórios e analgésicos são terapias para dor aguda, no geral, com boa resposta no momento da dor.
Uso de progestinas, por exemplo, implantes de gestrinona, e dienogest, podem apresentar recorrência da dor em até 25% dos casos em 12 meses, devido a um efeito de resistência ao receptor de progesterona nos focos de endometriose.
Uso de agonista de GNRH o uso prolongado leva a sintomas como da menopausa e, 19% não tiveram melhora com tratamento e, entre as que relataram melhora, após um ano de tratamento 17% das mulheres apresentaram recorrência da dor.
Laparoscopia até 70% das mulheres têem melhora do sintoma por tempo prolongado (estudos com mais de 12 meses de acompanhamento).
A novidade e esperança de tratamento é o uso de GnRH agonista: elagolix, que é uma medicação oral, que ainda está em fase de estudo, fase 3, ou seja, sendo testada em 1000 pacientes.
A ação do elagolix ocorre pois ele age nos receptores de Gnrh, na hipófise, reduzindo a liberação do FSH e LH, consequentemente, bloqueando a ovulação, e, a menstruação.
Após estudos avaliando as pacientes sintomáticas, a melhora dos sintomas está diretamente relacionada a redução do período menstrual, por isso, a proposta do uso do elagolix permanece como uma esperança de tratamento para essas mulheres.
Mas, hoje, com as diversas opções de terapia que podeos contar, o tratamento deve ser individualizado, e devemos sempre nos ater ao retorno dos sintomas, oferecendo mudanças na proposta terapêutica de cada paciente.
Bibliografia:
Backer CM, Gattrel WT, Gude K, Sigh SS
Fetility and Sterility, 125-36, vol 108, july 2017
Taylor HS
Fertility and Sterelity, 759-60, vol 108, november 2017
Formada pela Faculdade de Medicina da UNICAMP, realizou Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Centro de Atenção Integral à Mulher (CAISM) da UNICAMP. Possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela TEGO, concedido pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Atualmente, é pós-graduanda pela Faculdade de Medicina da UNICAMP e médica na Clínica VidaBemVinda.
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