Cuidados Após Transferência de Embriões — Dicas Essenciais para Aumentar as Chances de Sucesso na FIV
Saiba tudo sobre os cuidados após transferência de embriões, desde o que fazer até o que evitar, e confira...
Será que quem tem adenomiose pode engravidar? Essa condição ginecológica, que afeta muitas mulheres em todo o mundo, ainda é cercada por dúvidas e preocupações, especialmente quando se trata da capacidade de ter um bebê.
Pensando em ajudar a esclarecer algumas dúvidas, neste artigo você irá entender:
Acompanhe!
A adenomiose é uma doença em que um tecido semelhante ao endométrio (camada mais interna do útero) está presente dentro da parede muscular do útero, o miométrio. Antigamente, ela era conhecida como endometriose interna, mas hoje sabemos que são doenças distintas.
Leia também: Enganos Comuns Relacionados À Endometriose
Ela pode causar um aumento no tamanho do útero e levar a sintomas como dor pélvica intensa, períodos menstruais dolorosos e aumento do sangramento menstrual. Existem várias hipóteses para explicar a origem desta condição, sendo a mais aceita a de que o tecido endometrial infiltra a parede do útero, podendo ocorrer difusamente ( adenomiose difusa) ou em forma de nódulos (adenomiomas).
Assim, a camada basal do endométrio se projeta para o miométrio, aumentando essa região de transição entre endométrio-miométrio, conhecida como zona juncional. Quem tem adenomiose provavelmente já viu esse termo nos laudos de ressonância magnética. Isso acontece pois a zona juncional é uma imagem apenas visualizada na ressonância e, quando alterada (espessura acima de 1,0 cm), é um forte indício da doença.
A adenomiose é mais frequente em mulheres com mais de 35 anos e que estão tentando a segunda gravidez. Porém, alguns pacientes mais jovens e sem filhos sofrem com a doença.
A preocupação com a fertilidade é uma questão central para muitas mulheres diagnosticadas com adenomiose. A boa notícia é que quem tem adenomiose pode engravidar.
No entanto, a abordagem pode variar dependendo de fatores individuais, como a gravidade da condição, os sintomas apresentados e outros fatores de saúde. Embora engravidar com adenomiose possa apresentar desafios, é possível superá-los com a ajuda adequada.
Por esse motivo é fundamental contar com atendimento de especialistas em ginecologia e reprodução humana, como os médicos da VidaBemVinda. Os profissionais da clínica são capazes de avaliar a gravidade da sua condição, discutir opções e desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Sabendo que quem tem adenomiose pode engravidar, você certamente está querendo conhecer as opções de tratamentos para essa condição, não é mesmo? Para as mulheres com filhos e que não desejam engravidar, a opção terapêutica mais indicada é a histerectomia (retirada do útero), que cura a doença.
Porém, para aquelas mulheres que querem engravidar, devemos sempre pensar em outras opções cirúrgicas e medicamentosas. As pacientes com nódulos, chamados adenomiomas, podem se beneficiar da cirurgia para retirada parcial ou total das lesões, melhorando as chances de gravidez e os sintomas da doença, como sangramento uterino aumentado e cólicas menstruais. Essa cirurgia pode ser feita por via laparoscópica e também por meio da cirurgia robótica.
Quando a adenomiose está dispersa pelo útero, não formando nódulos, a cirurgia se torna muito mais complexa e com resultados questionáveis, sendo a terapia medicamentosa com agonistas do GnRH (Zoladex®, Lupron®) mais eficazes no controle dos sintomas.
Alguns estudos mostram que o uso desses medicamentos, pode aumentar as chances de gravidez espontânea, por diminuir a inflamação e o volume uterino. Dessa forma, o uso de agonista de GNRH antes da transferência embrionária ( bloqueio por 2-3 meses) pode melhorar as taxas de implantação na FIV ( fertilização in vitro) e diminuir taxa de abortamento nas pacientes com adenomiose e falha de implantação embrionária.
Para mulheres que enfrentam dificuldades significativas na concepção devido à adenomiose, as opções de fertilização in vitro (FIV) ou inseminação artificial podem ser consideradas. A primeira envolve a fertilização de óvulos fora do corpo e a transferência de embriões ao útero, enquanto a segunda é feita por meio da introdução de esperma diretamente no útero.
Por isso, é importante ter acompanhamento médico de alta qualidade, pronto para indicar os melhores tratamentos para a gravidez. A VidaBemVinda conta com um corpo clínico especializado, que está atento às particularidades de cada casal e é capaz de personalizar as opções ao máximo.
Conheça os tratamentos de reprodução humana da VidaBemVinda e saiba mais sobre o nosso trabalho!
Por Dra. Fernanda Imperial Carneiro Liez
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Formada pela Faculdade de Medicina do ABC. Fez residência médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Especialização em Reprodução Humana no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP).
23 de nov de 2023Saiba tudo sobre os cuidados após transferência de embriões, desde o que fazer até o que evitar, e confira...
Receptividade endometrial – entenda sua relevância para a concepção, métodos de avaliação para melhorar essa condição, aumentando as chances...
Descubra como a atividade física estimula a fertilidade, melhora a circulação e reduz o estresse. Conheça os exercícios ideais...