Menopausa: Entenda Esse Momento da Vida da Mulher
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Primeiramente, você entende o que é, de fato, o hipotireoidismo? A tireoide é uma glândula localizada na base do pescoço e tem a função de produzir hormônios essenciais para o metabolismo e o ciclo reprodutivo.
Quando há um desequilíbrio na sua atividade, a glândula pode produzir hormônios em excesso ou em quantidades insuficientes, resultando no hipotireoidismo. Essas alterações podem interferir diretamente na saúde reprodutiva e dificultar a gravidez.
Para que a gestação ocorra de forma saudável, é fundamental que os níveis hormonais estejam equilibrados, favorecendo a ovulação e a fixação do embrião no útero, além de prevenir riscos de aborto.
Ao decorrer deste artigo você irá entender como o hipotireoidismo é controlado, quais são as chances de engravidar com essa condição e quais cuidados devem ser tomados para garantir uma gestação segura e bem-sucedida.
Sim, quem tem hipertireoidismo pode engravidar, mas essa condição exige cuidados especiais devido aos impactos que os hormônios tireoidianos desregulados podem causar na fertilidade.
O hipertireoidismo, caracterizado pelo aumento na produção dos hormônios T3 e T4, afeta diretamente o equilíbrio hormonal do corpo, alterando a produção de hormônios da hipófise responsáveis pela ovulação.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), mulheres com hipertireoidismo não tratado podem apresentar ciclos menstruais irregulares, ausência de ovulação e aumento no risco de abortos espontâneos.
Além disso, um estudo publicado pela Fertility Medical Group indica que aproximadamente 2,3% das mulheres com infertilidade apresentam hipertireoidismo, em comparação com 1,5% na população geral. Esse dado reforça a importância do diagnóstico precoce e do controle da condição antes de planejar a gestação.
Portanto, o tratamento adequado é essencial para restaurar o equilíbrio hormonal e aumentar as chances de engravidar com segurança.
Os hormônios tireoidianos desempenham um papel essencial no funcionamento dos ovários, influenciando diretamente a regulação do ciclo menstrual e a maturação dos óvulos.
Mulheres com hipertireoidismo não tratado têm maior probabilidade de apresentar irregularidades menstruais e falhas na ovulação devido à desregulação dos hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH), essenciais para a liberação de óvulos maduros.
Além de regular o metabolismo, o hormônio T4 contribui para o desenvolvimento adequado do óvulo e a manutenção do endométrio — camada interna do útero onde o embrião se fixa. Quando os níveis de T3 e T4 estão desregulados, pode ocorrer falha na implantação, reduzindo as chances de uma gestação bem-sucedida.
Para aumentar as chances de engravidar com hipertireoidismo controlado, é fundamental seguir um tratamento adequado, que pode incluir o uso de medicamentos antitireoidianos, monitoramento regular e ajustes na medicação conforme orientação médica.
A estabilização dos níveis hormonais não só restaura a ovulação, como também diminui os riscos durante a gestação, garantindo uma jornada mais segura para a mãe e o bebê.
Após entender como o hipertireoidismo afeta a fertilidade e interfere na ovulação, é natural surgir a seguinte dúvida: “quais são, de fato, as chances de engravidar com hipertireoidismo?”.
As chances de gravidez dependem diretamente do controle hormonal adequado. Segundo um estudo de 2020 publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, mulheres com hipertireoidismo não tratado apresentam uma taxa de sucesso de concepção até 40% menor do que aquelas com função tireoidiana normal.
Quando o hipertireoidismo está controlado, as taxas de sucesso podem se aproximar das mulheres sem disfunções hormonais, especialmente quando as pacientes seguem um plano de tratamento personalizado e mantêm níveis de TSH entre 0,5 e 2,5 mUI/mL, conforme orientações da Sociedade Americana de Endocrinologia.
Vale lembrar que o uso de medicamentos antitireoidianos, como o propiltiouracil (PTU) e metimazol, pode ser necessário durante a tentativa de engravidar, e ajustes devem ser feitos com cautela para não interferir na saúde fetal.
Além disso, um acompanhamento próximo do médico endocrinologista e do ginecologista é essencial para monitorar a evolução hormonal e garantir que não haja complicações ao longo da gestação.
Se você está planejando engravidar e tem dúvidas sobre sua saúde tireoidiana, consulte um especialista para garantir que tudo esteja equilibrado e aumentar suas chances de sucesso.
Além de interferir diretamente na fertilidade, o hipertireoidismo durante a gestação pode tornar a gravidez mais desafiadora, exigindo um acompanhamento rigoroso para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
A condição pode levar a alterações no metabolismo que afetam diretamente o desenvolvimento fetal e aumentam as chances de problemas gestacionais. Gestantes com hipertireoidismo descontrolado têm um risco elevado de complicações, como pré-eclâmpsia, parto prematuro e baixo peso ao nascer.
Além disso, o descontrole hormonal pode dobrar as chances de aborto espontâneo nos primeiros meses de gestação, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo.
Para quem planeja engravidar com hipertireoidismo, é fundamental saber que, com um tratamento adequado e controle hormonal eficiente, é possível reduzir significativamente os riscos.
Se você já fez esses exames, deve ter olhado para os níveis de referência. Mas, cuidado, pois os valores de TSH considerados como “normais” pelos laboratórios não significam que a paciente não tenha hipotireoidismo.
Assim, um TSH de 3,9 mUI/mL é considerado “normal” pelos parâmetros do teste, mas, para gestar, já classificamos como alterado e muitas vezes indicamos o uso de hormônio da tireoide (levotiroxina), especialmente no início da gravidez, quando o ideal é manter TSH < 2,5 mUI/mL.
Além disso, o hipotireoidismo subclínico (condição em que o exame de TSH apresenta resultados acima do valor de referência, mas o T4 livre se mantém normal), também pode interferir na fertilidade. Isso ocorre porque essa disfunção pode encurtar a fase lútea — período entre a ovulação e a menstruação — para menos de 10 dias.
Quando isso acontece, mesmo que ocorra a fecundação, o endométrio pode não estar preparado para manter o embrião no útero, aumentando o risco de abortos precoces.
Hipertireoidismo e hipotireoidismo são condições relacionadas à tireoide, e muitas pessoas podem confundi-las devido às semelhanças nos nomes e ao impacto que ambas exercem na saúde reprodutiva. No entanto, seus efeitos no organismo são opostos e podem influenciar de maneira distinta a fertilidade feminina.
No hipertireoidismo, como já comentamos anteriormente, há uma produção excessiva dos hormônios T3 e T4, o que acelera o metabolismo e pode causar ciclos menstruais irregulares ou anovulatórios.
Isso ocorre porque os hormônios tireoidianos desregulados afetam os níveis de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante), essenciais para a maturação e liberação do óvulo.
Por outro lado, no hipotireoidismo, a produção de hormônios tireoidianos é insuficiente, levando ao metabolismo lento e à redução da capacidade do organismo em manter ciclos reprodutivos regulares. A ovulação pode ser comprometida, e o ciclo menstrual pode apresentar atrasos, fluxos irregulares ou até mesmo ausência de menstruação (amenorreia).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o hipotireoidismo pode prolongar a fase folicular, dificultando a liberação do óvulo no período ideal para a concepção.
Tanto no hipertireoidismo quanto no hipotireoidismo, o desequilíbrio hormonal pode levar a abortos espontâneos, dificuldades de implantação do embrião e falhas na ovulação. Entretanto, o tratamento adequado pode reverter esses efeitos e proporcionar uma gestação segura.
Por isso, mulheres que desejam engravidar devem realizar uma avaliação completa da função tireoidiana antes e durante a gestação. O controle dos níveis hormonais por meio de exames frequentes é essencial para prevenir complicações e aumentar as chances de sucesso na gravidez, mesmo com condições tireoidianas preexistentes.
Se você está planejando engravidar e foi diagnosticada com hipertireoidismo, é possível aumentar as chances de uma gestação saudável.
Entre os principais cuidados recomendados durante a gestação com hipertireoidismo estão:
Essas medidas ajudam a fortalecer o organismo e aumentar as chances de uma gestação saudável.
Há muitas razões para a infertilidade, e nem todas estão associadas a problemas na tireoide. Mas se você já sabe que possui alguma disfunção na tireoide e está tentando engravidar, é importante procurar um médico para acompanhar o seu caso e ajustar as doses da sua medicação.
Para as mulheres que não sabem se possuem problemas na tireoide, mas estão com dificuldade para engravidar, já tiveram dois ou mais abortos, ou possuem o ciclo menstrual irregular, aconselhamos fazer uma boa investigação e exames adequados, para uma verificação completa da atividade tireoidiana, incluindo os auto-anticorpos.
É importante lembrar que, na maioria das vezes, os problemas na tireoide podem ser tratados, possibilitando uma gestação tranquila e segura.
A VidaBemVinda oferece um atendimento personalizado, com acompanhamento multidisciplinar, para garantir um plano de tratamento completo e eficaz para cada paciente, inclusive em casos de hipertireoidismo.
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