Receptividade Endometrial: O Que Isso Significa?
Receptividade endometrial – entenda sua relevância para a concepção, métodos de avaliação para melhorar essa condição, aumentando as chances...
Atualmente, com o avanço das tecnologias, a reprodução humana tem auxiliado as mulheres a se tornarem mães em idade mais avançada. Nestes casos, para engravidar depois dos 40 anos, uma opção de maior taxa de sucesso é a FIV.
Porém, é importante ressaltar que a FIV pode contornar a infertilidade e até otimizar resultados nessa faixa etária , mas não elimina os riscos relacionados à gravidez em idade mais avançada , Confira os detalhes neste artigo!
O envelhecimento feminino está relacionado à redução progressiva em sua capacidade de conceber naturalmente, utilizando seus próprios óvulos.
A ciência já comprovou que tanto a quantidade como a qualidade dos óvulos reduz com o avançar da idade. Então se torna mais difícil engravidar nesta faixa etária, tanto por ter menos óvulos, como também porque eles apresentam menor qualidade.
A queda da qualidade dos óvulos dificulta a formação de um embrião saudável e capaz de gerar gestação, é por isso, por exemplo, que ocorre o aumento da incidência de alterações cromossômicas nos embriões. Ou seja, está relacionada ao aumento da possibilidade de uma síndrome genética, provocada por alterações estruturais.
Os estudos mostram que essa queda de quantidade e qualidade dos óvulos começa no início dos 30 anos, aumenta após os 35 anos e acelera a partir dos 38 anos.
Por isso, com o avançar da idade os riscos gestacionais aumentam:
Apesar desses riscos, a gestação após os 40 anos não é inviável.
Atentando para a saúde global e fazendo um pré-natal adequado, é possível ter uma gestação saudável e realizar o sonho da maternidade. Nestes casos, o tratamento de FIV pode ser um aliado.
Todo e qualquer procedimento tem seus prós e contras. Para a Fertilização in Vitro isso não é diferente.
O processo todo envolve o uso de medicações hormonais que pode ser desconfortável já que sua utilização é por via injetável. Ainda, a depender da intensidade da resposta dos ovários ao tratamento, a mulher pode apresentar alguns efeitos colaterais como edema, cefaleia, irritabilidade e labilidade emocional (alterações de humor).
Vale também considerar que, apesar de ser um procedimento de risco relativamente baixo, a FIV envolve um procedimento cirúrgico que requer
realizar a fertilização in vitro. Entre os aspectos contras, podemos citar a utilização de hormônios, que podem trazer alguns efeitos para o corpo e no comportamento, mas também o fato de se submeter a um tratamento.
No entanto, para aquelas que sofrem com o problema da infertilidade, a FIV é o procedimento com maior taxa de sucesso, sendo a melhor escolha para quem sonha em ter filhos.
Na fertilização in vitro, além de ter até 60% de taxa de gravidez, o processo de tratamento tem um tempo menor, pode ser identificado os motivos para a infertilidade, gerar novos embriões e avaliações genéticas.
É possível tentar controlar ou reduzir os riscos maternos em mulheres que engravidam mais tarde.
Para isso, uma consulta pré- concepcional bastante completa é essencial. Alguns exames podem prever fatores de risco para doenças sistêmicas e até avaliar se há doença uterina que possa comprometer a gravidez. Além disso, é importante tomar as precauções e passar pelos exames médicos indicados.
Converse com seu médico, realize todos os procedimentos pré-gestação e confie que, havendo as condições de engravidar, sua gestação pode ser tranquila, com um pré-natal semelhante ao vivido por mulheres mais novas.
Gostou de saber sobre a FIV positiva aos 40 anos? Para entender melhor, leia o artigo: O que é fertilização in vitro — 5 informações que você precisa saber sobre a FIV.
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