Receptividade Endometrial: O Que Isso Significa?
Receptividade endometrial – entenda sua relevância para a concepção, métodos de avaliação para melhorar essa condição, aumentando as chances...
A gravidez é um processo fisiológico e complexo que se inicia com o processo de implantação do embrião, também conhecido como nidação. E, que desempenha um papel fundamental para o desenvolvimento de uma gestação saudável.
Compreender esse processo é um aspecto essencial para mulheres e casais que estão tentando engravidar. Neste artigo exploraremos:
Continue a leitura para saber mais!
A nidação é um evento crucial que ocorre no início da gravidez, aproximadamente de sete a dez dias após a fertilização. Esse processo marca o momento em que o embrião inicia seu desenvolvimento dentro do útero. A implantação ocorre quando ele se fixa (gruda) na parede do útero da mulher, dando início ao desenvolvimento da gestação.
Quando um óvulo de qualidade é fertilizado pelo espermatozoide, forma-se o embrião. Esse embrião se desenvolve e inicia uma jornada em direção ao útero, isso ocorre entre o primeiro dia após a ovulação, por 5 a 7 dias, quando ele atinge o interior do útero. Ao chegar ao útero, o embrião continua se desenvolvendo, e, precisa se fixar na parede uterina para receber os nutrientes e o suporte hormonal necessário para a evolução da gestação.
O endométrio é a camada interna do útero, camada rica em vasos sanguíneos, ele se prepara mensalmente para receber um possível embrião e, assim, o nutrir para que ele mantenha seu desenvolvimento. Caso a implantação não ocorra, o endométrio é descartado, como o que conhecemos como menstruação.
No entanto, na presença do blastocisto, são liberados hormônios e proteínas, que desencadeiam uma série de reações no endométrio, permitindo que o embrião se fixe e se implante. Esse processo é crucial para garantir que o embrião receba os nutrientes necessários e estabeleça uma conexão essencial com o sistema circulatório da mãe, que é fundamental para o desenvolvimento da placenta, e do feto, ao longo dos próximos meses.
A nidação tem três etapas importantes, que ocorrem após a chegada do blastocisto ao útero. A primeira delas se chama aposição e representa o momento em que o embrião procura o lugar ideal ali dentro da cavidade uterina para se implantar.
Já o segundo estágio é chamado de adesão. Uma vez encontrado o lugar ideal, é que acontece a implantação propriamente dita. Esse é o momento em que o embrião se gruda ao endométrio.
A seguir, acontece a etapa da invasão em que o blastocisto penetra na parede do útero por meio de um processo inflamatório, equilibrado. Depois de fixado, é enviado um sinal para o corpo da mulher que começa a produzir um hormônio hCG, que age sobre os ovários e vai fazer com que a produção de progesterona seja mantida!
Sabendo como ocorre esse processo, você deve estar se perguntando se existem fatores que podem afetar essa fixação do embrião ao útero. A resposta é que sim, sendo os principais:
A saúde e a espessura do endométrio são fundamentais para uma implantação bem-sucedida. Algumas condições, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou a adenomiose, ingestão alcóolica, alterações hormonais como diabetes, e alterações da tireóide, podem afetar o revestimento uterino e dificultar a implantação do embrião.
Ainda assim, existem tratamentos que podem ajudar a melhorar as condições e facilitar a nidação. Clínicas de reprodução humana, como a VidaBemVinda, podem ajudar casais que buscam engravidar oferecendo acompanhamento especializado com médicos referência na área.
A qualidade do embrião, aponta como o principal fator para que ocorra a implantação e a gestação. Embriões com alterações genéticas ou cromossômicas podem ter dificuldade em se fixar adequadamente no útero. A idade da mulher, é o principal fator que pode impactar na qualidade embrionária, mesmo que seja um embrião euplóide, impactando nas taxas de gravidez
Os níveis hormonais, especialmente os de progesterona e estradiol, hormônios tireoidianos, desempenham um papel importante na receptividade do endométrio à implantação do embrião.
O estresse excessivo e certos hábitos de vida, como o consumo excessivo de álcool ou o tabagismo, podem afetar a nidação e a saúde geral da gravidez, aumentando, inclusive o risco de aborto. Por esse motivo é fundamental manter um estilo de vida saudável, consumindo alimentos que ajudam na fertilidade e praticando exercícios.
Cada mulher pode experimentar a nidação de forma diferente, e nem todas apresentarão sensações visíveis. No entanto, alguns dos possíveis sintomas incluem:
Um dos sintomas mais comuns da implantação é o sangramento leve, em pequena quantidade,e de curta duração, conhecido como sangramento de nidação. Ele pode ocorrer quando o embrião se fixa na parede uterina e pode ser confundido com um período menstrual leve.
Algumas mulheres também podem sentir cólicas leves. Elas são causadas pelo processo de inflamação que ocorre no útero e podem ser comparadas a cólicas menstruais.
Após a implantação, algumas mulheres podem notar alterações no muco cervical. Esse muco pode se tornar mais espesso e pegajoso, como uma reação natural do corpo ao início da gravidez.
A dor nos seios pode ser observada durante a nidação. Os hormônios da gravidez podem levar a alterações nas mamas, tornando-as sensíveis e inchadas.
A produção dos hormônios associados a gravidez é um processo que exige muita energia do corpo. Após a implantação do embrião, é comum que a mulher sinta fadiga, sono e cansaço.
As alterações hormonais também podem causar mudanças de humor nas mulheres. Elas podem se sentir mais emotivas ou sensíveis durante esse período.
Embora a nidação seja um evento natural e comum, nem todas as mulheres apresentarão sintomas visíveis. Além disso, os sintomas mencionados podem ser semelhantes aos de outras condições médicas. Portanto, é fundamental não se basear apenas nos sintomas para confirmar a gravidez.
Se uma mulher suspeitar que está grávida ou se tiver algum sintoma incomum, é recomendável procurar um médico para fazer um exame de gravidez e obter um diagnóstico preciso. Além disso, testes de farmácia podem confirmar a presença do hormônio hCG, que é produzido durante a gravidez.
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Formada pela Faculdade de Medicina da UNICAMP, realizou Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Centro de Atenção Integral à Mulher (CAISM) da UNICAMP. Possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela TEGO, concedido pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Atualmente, é pós-graduanda pela Faculdade de Medicina da UNICAMP e médica na Clínica VidaBemVinda.
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