Descubra como funciona a FIV para mãe solo

A maternidade independente é uma realidade possível para muitas mulheres. Por meio da FIV para mãe solo, é possível realizar o sonho de ser mãe sem necessariamente ter ao seu lado um companheiro.

FIV (Fertilização In Vitro) é um procedimento no qual os óvulos são coletados e unidos com o espermatozoide em laboratório. Continue a leitura e saiba mais.

Descubra como funciona a FIV para mãe solo

A FIV para mãe solo é um procedimento realizado em laboratório, quando o óvulo da mulher é fecundado pelo sêmen de um doador. Após a fecundação, o embrião é transferido para o útero da mulher. Toda a formação do embrião é realizada fora do corpo humano, por isso, é chamado de fertilização in vitro.

É necessário escolher um doador em bancos nacionais ou internacionais, preservando o anonimato. O Conselho Federal de Medicina exige que a escolha seja completamente anônima, embora algumas características possam ser conhecidas. No caso de maternidade independente, não é possível que o doador seja parente de até quarto grau , pois incorre em consanguinidade. 

Há mais opções vindas do exterior — o que pode encarecer o processo — mas em ambos os casos é possível ter informações sobre o doador. Como, por exemplo, fotos de criança, hobbies e aptidões. As amostras internacionais também podem incluir perfil genético do doador: painel avançado para mutações gênicas. Quando se tem alguma doença grave na família ( como fibrose cística, anemia falciforme, entre outras) essas informações podem ser úteis para selecionar melhor o doador. 

Escolhido o doador, a produção independente passa pelas seguintes etapas:

1. Estimulação ovariana

Exames de sangue e imagem são realizados para acompanhar e entender a ação dos hormônios no corpo. Neste período, a mulher estará recebendo medicações injetáveis (gonadotrofinas) , com o intuito de promover o crescimento dos folículos ovarianos  em um mesmo ciclo menstrual.

2. Coleta

Por meio do ultrassom e  exames é  identificado o momento mais adequado para a coleta dos óvulos. O procedimento é realizado em laboratório, com sedação e punção dos ovários por via vaginal, esvaziando o conteúdo dos folículos. A análise do líquido folicular é feita pela equipe de embriologia e os óvulos resgatados são preparados para a fertilização.

3. Fertilização

É realizada a fertilização do óvulo pelo espermatozoide também por laboratório.

4. Acompanhamento e transferência

O desenvolvimento do embrião é acompanhado e, no momento adequado, é transferido para o útero. A transferência a fresco acontece no 3º ou 5º dia. Quando necessário, os embriões são congelados para posterior transferência. Também é possível realizar biópsia dos embriões e análise genética. 

5. Teste de gravidez

Entre o 9º a 11º após a transferência deve ser realizado o Beta HCG. Caso o exame seja positivo, é necessário repeti-lo em 48 horas.

Aspectos Financeiros da FIV para Mãe Solo

Existem dois tipos de FIV disponíveis para a mãe solo. A tradicional, conforme explicamos acima, e a mini FIV, que utiliza doses menores de hormônios e, com isso, alguns custos podem ser reduzidos. Ainda, mulheres jovens ( abaixo dos 35 anos) podem ser doadoras de óvulos mediante avaliação, e nesses casos, a paciente pode ter um benefício financeiro, que é permitido pelo CFM. Ela pode ajudar mulheres que precisam da ovodoação e também ser ajudada no aspecto financeiro. 

Para tornar o tratamento mais acessível, clínicas e financeiras disponibilizam opções de financiamento e parcelamento. Questione sem medo se existe essa opção na clínica onde você pretende realizar o sonho de ser mãe.

Taxas de Sucesso e Considerações Clínicas

A taxa de sucesso se baseia na porcentagem de bebês nascidos vivos após o procedimento.. Essa porcentagem é influenciada principalmente pela idade de mãe e estilo de vida.

De modo geral, a tabela de gravidezes de sucesso com óvulos próprios e embriões não testados geneticamente divide-se dessa forma:

• até 35 anos — 42,6%
• 35 a 37 anos — 34%
• 38 a 40 anos — 22,4%
• 41 a 42 anos — 11,9%
• Acima de 42 anos — 3,9%

Decidindo Ser Mãe Solo: Aspectos Emocionais e Sociais

O termo “mãe solo” não significa ser solitária. Você precisará de uma rede de apoio, que pode ser encontrada com profissionais de psicologia, grupos de apoio e aconselhamento disponíveis na própria clínica de FIV.

A internet é um ótimo lugar para trocar experiências, onde você encontra grupos de discussão bem organizados para dicas e apoio sem ofensas. Profissionais da saúde se colocam à disposição nesses espaços para tirar dúvidas. Na hora de buscar um fórum sobre o assunto, atente-se às regras.

Contar com o apoio da família também é importante, mas fique sabendo que as pessoas podem ter opiniões polêmicas acerca da maternidade independente e da fertilização in vitro. Às vezes pode ser melhor guardar a escolha para si e ter apoio de psicólogos para lidar com os palpites alheios. Seja qual for o cenário, é fundamental buscar orientação profissional.

Legislação e Direitos

A maternidade independente, vista pela legislação, é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Vale a pena consultar os termos legais antes de escolher a clínica para realizar o sonho.

Sobre os direitos do doador e da criança, vai depender da legislação do país onde foi realizado o procedimento e nascimento da criança. No Brasil, como falamos anteriormente, o anonimato é garantido.

A FIV para mãe solo é uma escolha pessoal complexa, que traz grandes mudanças para a vida da mulher. Interfere no emocional, no bolso e até nas relações sociais. No entanto, ninguém pode negar que ter um filho é o maior amor que pode ser experimentado. Por isso, se você está disposta a enfrentar o desafio, te encorajamos a seguir em frente!

Entre em contato com a Clínica VidaBemVinda para mais informações sobre a FIV ou encurte o caminho para seu sonho e agende uma consulta.