Receptividade Endometrial: O Que Isso Significa?
Receptividade endometrial – entenda sua relevância para a concepção, métodos de avaliação para melhorar essa condição, aumentando as chances...
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 15% da população brasileira sofre com infertilidade. As técnicas de reprodução assistida podem ser a melhor solução para esse grupo de pessoas que sonham em constituir uma família.
Claro que, para indicar o melhor tratamento, é necessário entender as particularidades do casal por meio de exames investigativos e orientação médica.
Para você, que tenta engravidar há um ano, sem sucesso, ou se tem mais de 35 anos e está tentando há 6 meses, entenda como são as técnicas de reprodução assistida, que podem te ajudar!
As técnicas de reprodução assistida são tratamentos que visam aumentar as chances de gravidez.
Podemos dividir esses tratamentos em dois grupos: os de baixa complexidade e os de alta complexidade.
Aqui na VidaBemVinda, nós indicamos as técnicas de baixa complexidade para casais que têm menos de três anos de infertilidade, mulheres com tubas uterinas normais, com menos de 38 anos e homens que possuem alterações seminais leves ou com sêmen normal.
Esses tratamentos também são indicados para casais homoafetivos, mães solos ou qualquer outro casal que opte por tratamento com banco de sêmen.
A taxa cumulativa de três tentativas pode chegar a 40 a 50% de chance de sucesso. Conheça as opções que você encontra na VidaBemVinda!
Na relação sexual programada, a paciente passa por um tratamento de estimulação ovariana, por meio de medicamentos orais ou injetáveis.
Acompanhamos, por ultrassom, o crescimento dos folículos, pelo uso da medicação e, quando induzimos a ovulação, recomendamos que o casal tenha de duas a três relações domiciliares nos períodos indicados, em que atribuímos as melhores chances de gestação.
Neste método, a taxa de sucesso, média é de 12%. Como não há controle do número de embriões formados, quando há mais de dois folículos crescendo, existe a chance de ocorrer uma gravidez múltipla, ou seja, gêmeos. Justamente por este risco, há um limite de no máximo 3 a 4 folículos em crescimento.
Na inseminação artificial, a indução da ovulação ocorre com medicamento injetável. Quando a mulher estiver ovulando, ela irá ao laboratório para que o sêmen preparado, com espermatozoides concentrados, seja injetado com um cateter no interior do útero.
Lembrando que essa técnica também pode ser utilizada para sêmen congelado (para casais homoafetivos, mulheres que desejam a gestação solo ou para casais que usarão banco de sêmen).
A inseminação é indicada para:
Da mesma forma que nas Relações Sexuais Programadas, o risco de gêmeos também se associa ao número de folículos que crescem com a estimulação.
Como indicação de técnicas de alta complexidade, temos a fertilização in vitro.
Nossos especialistas em reprodução humana a indicam para casais que tentaram os outros métodos e não obtiveram sucesso.
Também são ideais para mulheres que terão uma gravidez tardia, ou seja, após os 38 anos, ou que apresentem endometriose grave, tubas com alterações ou têm baixa reserva ovariana.
No caso dos homens, esse tratamento é indicado para aqueles com alterações seminais severas. A FIV também atende casais que optam por ovodoação, recepção de óvulos ou embriões.
As taxas de sucesso dependem muito do perfil e das condições de saúde reprodutiva do casal, mas elas são superiores quando comparadas aos métodos de baixa complexidade.
Na VidaBemVinda, nós realizamos a fertilização in vitro por dois métodos:
Em ambos os casos, a paciente realiza o tratamento de estimulação ovariana pela indução à ovulação, com medicações injetáveis, em doses maiores que nos tratamentos de baixa complexidade.
Após essa etapa, os óvulos e os espermatozoides são coletados e preparados em nosso laboratório para a fertilização.
Na FIV clássica, os gametas são incubados em um meio de cultura que recria as condições das tubas uterinas, para que a fecundação ocorra de forma natural ─ com o espermatozoide, invadindo o óvulo.
Na FIV com ICSI, os espermatozoides são coletados e injetados no citoplasma do óvulo, o que garante a união das células reprodutivas.
Independente do processo, o embrião se desenvolve em uma incubadora e, após atingir o estágio de blastocisto, ele é transferido para o útero da paciente é ou congelado, para transferência em um segundo momento.
Com a técnica da fertilização in vitro é transferido de um a dois embriões. Sendo permitido transferir mais de dois apenas quando o óvulo é proveniente de mulheres com mais de 37 anos.
Mas, vale lembrar, que as chances de gêmeos aumentam de acordo com o número de embriões transferidos. Mesmo com a transferência de um único embrião a FIV já existe um risco maior de gêmeos monozigóticos que e pode chegar a 3%.
Nos tratamentos de ICSI é possível optar ou não por realizar a biópsia dos embriões. Essa técnica é indicada para casais que têm alguma alteração genética conhecida, histórico de aborto de repetição, idade avançada, quando há alterações seminais graves ou falha de implantação embrionária ─ quando já foram realizadas várias transferências sem sucesso.
A realização da biópsia de embriões identifica alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, porém, as alterações mais frequentes são as que podem resultar em não gravidez ou em aborto.
As vantagens da biópsia está em aumentar as taxas de sucesso de gravidez por transferência, já que o embrião biopsiado, no geral, tem uma chance de implantação maior do que 50%. Além de reduzir o risco de aborto de 12 a 15% para 5 a 7%.
Gostou de conhecer mais sobre as técnicas de reprodução assistida?
Para saber qual é a mais indicada para você, é necessário realizar uma primeira consulta com a VidaBemVinda, em que serão pedidos exames de investigação e, após o retorno dos resultados, o médico avalia qual será o melhor caminho para auxiliar você na busca pela gravidez!
Entre em contato com a VidaBemVinda para tirar as suas dúvidas com a nossa equipe!
Formada pela Faculdade de Medicina da UNICAMP, realizou Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Centro de Atenção Integral à Mulher (CAISM) da UNICAMP. Possui título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela TEGO, concedido pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Atualmente, é pós-graduanda pela Faculdade de Medicina da UNICAMP e médica na Clínica VidaBemVinda.
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