Ao se deparar com a dificuldade de engravidar naturalmente, é muito comum que as mulheres se sintam frustradas. Nós entendemos esse sentimento, mas trazemos a boa notícia de que a medicina reprodutiva está muito avançada, e é possível contar com processos eficientes e humanizados para chegar à tão sonhada gravidez.
A inseminação artificial tem um nome bastante conhecido, mas nem todos sabem exatamente como acontece o procedimento, que é relativamente simples e pouco invasivo. Leia o artigo para entender mais sobre o assunto!
O que é inseminação artificial
A inseminação artificial é uma das técnicas de reprodução assistida mais utilizadas no mundo. O procedimento se baseia na introdução dos espermatozóides diretamente no trato genital feminino, para auxiliar em casos de infertilidade masculina leve, de pacientes que não ovulam, ou em casos de uso de sêmen doado, seja para casais homoafetivos femininos ou gestação independente, casais heterossexuais que utilizarão banco de sêmem ou, ainda, quando há infertilidade sem causa aparente.
Quando um casal procura pelo especialista em fertilidade, ele deve fazer exames nos dois, além de analisar o histórico, para entender se a inseminação é a opção mais indicada. Um dos exames requisitados é o espermograma, que avalia a composição do sêmem.
É importante também saber se as tubas são pérvias e permitirão o encontro do óvulo com o espermatozóide, e a idade da mulher, pois também é um fator que pode afetar no resultado do tratamento proposto.
A inseminação intrauterina, técnica utilizada na VidaBemVinda, os gametas são depositados diretamente no útero, o que aumenta as chances de fecundação por evitar a necessidade de percorrer o canal vaginal, o colo do útero até a tuba, para se encontrar com o óvulos.
Sabemos que apenas 1 a cada 1 milhão de espermatozóides chegam nas tubas.
A inseminação auxilia um número maior de espermatozóides a terem contato com os óvulos, aumentando as chances de que ocorra a fertilização!
Como é feita a inseminação artificial
O processo da inseminação artificial começa a partir do início da menstruação da mulher que, então, pode ter o ciclo induzido, com medicamentos e monitorado via exames de sangue e ultrassonografias para verificar se os folículos estão se desenvolvendo adequadamente. A indução proporciona maiores chances de gravidez.
Quando o especialista identifica que os folículos estão com tamanho adequado, via ultrassom, para que possam se tornar óvulos maduros, é prescrito à mulher um medicamento que estimula a liberação desses óvulos
Calculado o momento da ovulação, é feito o recolhimento do sêmen que, então, será preparado em laboratório, o que oferece melhores chances de gestação, quando injetados intra-útero. Atenção: o sêmen não pode ser injetado sem este preparo diretamente no útero, pois pode causar desconforto, além, de reações indesejadas, pois naturalmente, ao passar pela vagina e pelo colo uterino, esse processo, que funciona como uma filtragem de impurezas, já é realizado, naturalmente.
Após este preparo seminal, podemos realizar a inseminação. O procedimento é rápido e indolor, muito semelhante a um exame de papanicolau: a mulher se deita em posição ginecológica e o material é introduzido diretamente no seu útero, por meio de um pequeno cateter ligado a uma seringa.
Podemos realizá-lo guiado por ultrassom, via abdominal, para ter a certeza que o sêmen foi injetado no útero, mas não é obrigatório, e este ultrassom não altera as chances de gravidez. Recomendamos que a paciente fique em repouso por cerca de 20 minutos antes de se levantar e ir para casa
As taxas de sucesso são de 12 a 20%. Quando três ou mais tentativas são infrutíferas, é interessante pensar em outras opções de tratamento, como a Fertilização in Vitro (FIV).
O importante, sempre, é passar por uma avaliação! Saiba que, na maioria dos casos, é possível realizar esse sonho.
Aproveite para ler também o nosso artigo sobre as diferenças entre fertilização in vitro e inseminação artificial e compare essas duas técnicas de reprodução assistida.