Fertilização In Vitro – FIV

Popularmente conhecida pela sua sigla FIV, a fertilização in vitro é a técnica mais avançada em reprodução assistida, ajudando a driblar diversas causas de infertilidade masculina e feminina. Entenda mais sobre o assunto!
Na fertilização in vitro, a fecundação do óvulo pelo espermatozoide acontece em laboratório e, só então, o embrião formado é transferido ao útero da paciente, com o objetivo de que ocorra a sua implantação e a gestação evolua.
Confira as etapas de um processo de fertilização in vitro:
O teste de gravidez (beta HCG) deve ser realizado de 9 a 11 dias após a transferência e, caso apresente resultado positivo, repetido em 48 horas.
É possível, ainda, congelar embriões para realizar sua transferência em outros ciclos para evitar risco de gravidez gemelar ou para a realização da reprodução assistida em outro momento sem que haja a necessidade de passar por todas as etapas anteriores.
As principais indicações da FIV incluem:
Ao falar em “sucesso” na FIV, deve-se entender exatamente o que se está medindo.
Na maioria das vezes, refere-se à taxa de gestação clínica por transferência. Ou seja, das mulheres que fazem transferência de embrião, quantas chegam a ter um embrião com batimentos cardíacos no ultrassom realizado com cerca de 7 semanas de gestação.
Vale lembrar que algumas pacientes que tiveram o teste de gravidez positivo após a transferência podem abortar e não chegarem a ver o ultrassom com 7 semanas.
Por isso, entendemos “sucesso” como taxa de bebê nascido-vivo por ciclo de FIV iniciado. E essa taxa é sempre a menor, pois já contabiliza as mulheres que não chegam a ter óvulos, aquelas que não têm embrião para transferir e as pacientes que sofrem abortamento.
No fundo, o que importa mesmo é a sua chance de ter um bebê em casa, após fazer um ciclo de FIV. E é isso que essa taxa mede. Vejamos os resultados, de acordo com a idade da mulher (com óvulos próprios e embriões não testados geneticamente):
Taxa de nascido-vivo por ciclo de FIV iniciado:
Até 35 anos | 42,6% |
35 a 37 anos | 34% |
38 a 40 anos | 22,4% |
41 a 42 anos | 11,9% |
Acima de 42 anos | 3,9% |
Taxa de nascido-vivo por transferência de embrião não testado geneticamente realizada:
Até 35 anos | 49,3% |
35 a 37 anos | 42,7% |
38 a 40 anos | 32% |
41 a 42 anos | 20,2% |
Acima de 42 anos | 8,5% |
Uma forma de aumentar as chances de gravidez por transferência, especialmente para mulheres acima dos 37 anos, é tentar coletar um número de óvulos adequado para ter pelo menos um embrião geneticamente normal, mesmo que para isso precise realizar mais de um ciclo de estimulação ovariana.
Essa estratégia pode fazer com que as chances de ter um bebê chegue a 68% com apenas uma transferência embrionária, podendo chegar a 95% de chances acumuladas após três transferências de embriões de boa morfologia e geneticamente normais.
Portanto, para entender melhor suas reais chances, converse com seu médico, para definir exatamente o que está sendo colocado em questão.
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