Aborto Espontâneo: Quais São as Principais Causas da Perda Gestacional?
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Para muitas mulheres, o sonho da maternidade é planejado nos mínimos detalhes. No entanto, durante a jornada para engravidar, algumas podem se deparar com diagnósticos inesperados que geram dúvidas e insegurança. Um desses diagnósticos são as malformações uterinas.
O útero é o “primeiro lar” do bebê, e sua anatomia desempenha um papel crucial tanto na concepção quanto na sustentação da gravidez. Quando existem alterações nesse formato, é natural surgir o medo de não conseguir engravidar. Mas já adiantamos: o diagnóstico não é uma sentença final.
Neste artigo, vamos explicar o que são essas condições, como elas impactam a saúde reprodutiva e quais caminhos a medicina oferece hoje.
Confira o que você vai encontrar por aqui:
As malformações uterinas, também conhecidas cientificamente como anomalias ou malformações Müllerianas, são alterações na anatomia do útero que ocorrem ainda durante a formação do feto, ou seja, a mulher já nasce com elas (são congênitas).
Durante o desenvolvimento embrionário, dois canais chamados “Ductos de Müller” devem se fundir para formar o útero, as trompas e a parte superior da vagina. Quando essa fusão não acontece perfeitamente ou quando um dos dutos não se desenvolve como deveria, o formato do órgão é alterado.
Muitas mulheres passam a vida toda sem saber que possuem essa condição, descobrindo apenas ao realizar exames de rotina ou, como acontece com frequência, ao investigar dificuldades para engravidar.
Existem diferentes tipos de anomalias, e cada uma afeta o corpo e a fertilidade de maneiras distintas. Para facilitar o entendimento, listamos abaixo as principais malformações uterinas encontradas nos consultórios:
Essa é a pergunta que mais aflige as tentantes. A resposta curta é: sim, é possível engravidar. Ter uma malformação uterina não significa esterilidade. Muitas mulheres com essas condições engravidam naturalmente e têm bebês saudáveis.
No entanto, dependendo do tipo de alteração anatômica, a mulher pode enfrentar maiores desafios reprodutivos. O formato irregular do útero pode dificultar a implantação do embrião ou restringir o espaço para o crescimento do bebê.
Os principais desafios associados incluem:
Por isso, ao identificar a dificuldade de concepção, é essencial investigar a anatomia do órgão. Saber como diagnosticar a infertilidade na mulher passa, necessariamente, por exames de imagem detalhados que podem realizar esse diagnóstico.
Diferente de condições adquiridas ao longo da vida, como miomas ou pólipos, as malformações Müllerianas têm origem embriológica.
É fundamental tirar o peso da culpa. A mulher não fez nada “errado” para ter essa condição, pois é uma característica com a qual ela nasceu.
O diagnóstico preciso é o primeiro passo para elaborar uma estratégia de gravidez segura. Muitas vezes, o ultrassom convencional pode deixar dúvidas, por isso, médicos especialistas costumam solicitar exames complementares.
Os principais métodos para visualização incluem:
Na grande maioria das vezes, as malformações uterinas são assintomáticas. A mulher tem ciclos menstruais normais e vida sexual sem dor.
Contudo, em alguns casos, podem surgir sinais de alerta, como:
Vale lembrar que a anatomia uterina é complexa. Algumas mulheres podem confundir malformações com outras condições posicionais, como o útero retrovertido, mas são situações distintas com implicações clínicas diferentes.
A boa notícia é que nem toda malformação precisa de tratamento cirúrgico. A intervenção é indicada principalmente quando há histórico de abortamentos de repetição ou falhas de implantação.
O útero septado, por exemplo, é o que apresenta os melhores resultados pós-tratamento. Por meio da histeroscopia cirúrgica, é possível remover o septo de forma minimamente invasiva, ampliando a cavidade uterina e aumentando significativamente as chances de uma gestação a termo.
Para outros tipos, como o útero bicorno ou unicorno, a cirurgia de reconstrução é mais complexa e raramente indicada. Nesses casos, o manejo costuma ser o acompanhamento obstétrico de alto risco para prevenir a prematuridade.
Mesmo com os desafios anatômicos e possíveis complicações, o sonho da maternidade pode, sim, acontecer. Se a gravidez natural não ocorrer ou se houver riscos elevados, lembre-se de que a medicina reprodutiva oferece caminhos alternativos e seguros.
Nós, da VidaBemVinda, estamos prontos para acolher sua história e encontrar a melhor solução para o seu caso, seja por meio de tratamentos cirúrgicos ou técnicas de reprodução assistida.
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