Receptividade Endometrial: O Que Isso Significa?
Receptividade endometrial – entenda sua relevância para a concepção, métodos de avaliação para melhorar essa condição, aumentando as chances...
A nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que saiu em 2021, colocou pela primeira vez, de maneira explícita, a possibilidade de conduzir tratamentos de reprodução assistida em pessoas trans.
Isso não significa que isso começou a ser feito no ano da emissão. Os procedimentos já estavam disponíveis para a população LGBTQIA+, mas explicitar isso em uma norma técnica que regulariza os tratamentos de reprodução assistida, é uma vitória.
Continue a leitura do artigo para entender:
Nem todo casal composto por uma pessoa trans precisa passar por um tratamento para engravidar. Homens transgêneros que não passaram pela cirurgia de redesignação de gênero, ou seja, ainda têm vagina e útero, podem ter uma gestação naturalmente, desde que
Em alguns casos, pessoas transgêneras precisam contar com as técnicas de reprodução assistida para realizar o sonho de ter um filho. São eles:
Tanto quem quer engravidar naturalmente quanto as pessoas que desejam ou precisam do apoio da reprodução assistida é preciso seguir algumas orientações.
Quem faz o uso de hormônios, seja estrogênio ou testosterona, precisa interrompê-lo. Isso porque a testosterona atrapalha o processo de ovulação e, durante uma gestação, pode chegar ao feto e causar uma masculinização excessiva ou, ainda, masculinizar um feto do sexo feminino.
No caso de mulheres trans que usam o estrogênio, o hormônio pode reduzir a qualidade e quantidade de espermatozoides, então, dependendo dos resultados da análise espermática, é possível que o especialista em reprodução humana solicite a interrupção temporária do tratamento hormonal.
O uso da testosterona a longo prazo não prejudica a qualidade e quantidade de óvulos, então não necessariamente os homens trans precisam fazer o congelamento de óvulos. Já o estrogênio pode, sim, prejudicar a produção de espermatozoides, então, para mulheres transgêneras, é interessante congelar os espermatozoides.
Mulheres trans que querem ter filhos biológicos podem ter seus espermatozóides coletados para a realização de tratamentos de reprodução assistida com óvulos do parceiro ou parceira, além de poder recorrer à ovodoação e ao útero de substituição, caso queira ser mãe solo.
Como você já viu, nem sempre os tratamentos de reprodução assistida serão necessários para uma gravidez trans, mas é importante conversar com um especialista para entender cada caso individualmente. Contudo, vamos explicar as principais técnicas para a população LGBTQIA+.
O congelamento de espermatozoides é uma técnica que promove a preservação da fertilidade. Ela é importante para mulheres transgêneras que irão passar pela hormonização, pois o estrogênio pode reduzir a qualidade espermática, como foi dito no tópico anterior.
Esse procedimento é relativamente simples, constituído pela coleta dos espermatozóides através da masturbação, e manutenção dos mesmos congelados a 196 ºC, em nitrogênio líquido. A amostra pode ser utilizada após mais de 20 anos da realização do procedimento.
A fertilização in vitro, também conhecida como FIV, é um procedimento bastante complexo. Nele, a união do óvulo com o espermatozoide ocorre em laboratório, portanto, é preciso realizar a coleta dos gametas.
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