Minha FIV Não Deu Certo, Quais Podem Ser Os Motivos?
Se você está vivendo o momento em que pensa “minha FIV não deu certo”, saiba que não está sozinha....
Você já ouviu falar em doação de óvulos? Saiba que essa é uma das maneiras de viabilizar uma gestação, em caso de problemas de fertilidade feminina. Leia o artigo e entenda!
A doação de óvulos é um gesto generoso que pode transformar vidas, ajudando mulheres com dificuldades de engravidar a realizarem o sonho da maternidade. Cada vez mais comum nos tratamentos de reprodução assistida, esse processo envolve etapas bem definidas, tanto para a doadora quanto para a receptora. Neste artigo, você vai entender o que é a doação de óvulos, quem pode participar e como funciona cada fase do procedimento.
A doação de óvulos é um procedimento no qual uma mulher cede voluntariamente seus óvulos para que outra mulher, que não pode utilizar os próprios por questões médicas ou genéticas, possa tentar engravidar por meio da fertilização in vitro (FIV). Esse processo é parte dos tratamentos de reprodução assistida e é regulado por normas éticas e legais, garantindo segurança tanto para quem doa quanto para quem recebe.
Esse gesto permite que casais ou mulheres solos que estejam enfrentando a infertilidade possam formar uma família com o auxílio de material genético compatível.
De acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), para poder doar os óvulos a mulher deve ter entre 18 e 37 anos, idade considerada recomendada para garantir a qualidade dos óvulos. Além disso, é fundamental que a candidata esteja em boas condições de saúde física e mental e não possua histórico de doenças genéticas ou hereditárias relevantes.
Antes de doar, a mulher deve passar por uma série de exames e avaliações médicas, ginecológicas e psicológicas, além de testes laboratoriais para detectar possíveis infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e quaisquer outras condições que possam comprometer o processo.
No Brasil, vale ressaltar, o processo de doação de óvulos é anônimo e não remunerado, o que significa que não pode haver vínculo direto entre doadora e receptora, exceto em casos de doação compartilhada autorizados pelas clínicas de fertilidade. Essa triagem criteriosa garante mais segurança para as partes envolvidas e aumenta as chances de sucesso do tratamento.
Além dessas diretrizes, é importante entender que a doação de óvulos no Brasil pode acontecer de duas maneiras diferentes.
A primeira é a modalidade de doação integral, na qual a mulher doa todos os óvulos coletados para uma receptora. Nesse formato, ela não arca com os custos do procedimento e pode receber ressarcimento de eventuais despesas relacionadas ao tratamento.
A segunda é a chamada doação parcial, ou doação compartilhada, em que parte dos óvulos fica disponível para uso da própria doadora (seja em uma futura FIV ou para congelamento) e a outra parte é destinada a uma receptora. Nesse arranjo, os custos do tratamento são divididos entre ambas, o que torna o processo mais acessível e flexível.
Compreender essas modalidades ajuda a visualizar melhor como funciona a dinâmica da ovodoação e quais caminhos estão disponíveis para cada mulher que decide participar desse processo.
O processo de doação de óvulos é realizado em clínicas especializadas em reprodução humana e segue uma sequência de etapas bem definidas, que garantem a segurança da doadora. São elas:
A doadora em potencial passa por uma consulta inicial na clínica de doação de óvulos para discutir o processo de ovodoação, os requisitos e as responsabilidades envolvidas. Nesta etapa, são feitas avaliações preliminares para determinar se a doadora é elegível para o procedimento.
Se após a consulta inicial a doadora for considerada elegível, ela passará por uma avaliação médica abrangente, que pode incluir exames de sangue, ultrassonografias, testes genéticos e avaliação psicológica. O objetivo é garantir que ela esteja saudável e não tenha condições médicas ou genéticas que possam afetar a doação.
Com a aprovação nas avaliações, inicia-se a estimulação ovariana. A doadora recebe hormônios por cerca de 10 a 14 dias para estimular os ovários a produzirem múltiplos óvulos no mesmo ciclo. Durante esse período, ela realiza consultas frequentes e ultrassonografias para monitorar o crescimento dos folículos.
Quando os folículos dos ovários atingem um tamanho adequado, a doadora passa por um procedimento chamado aspiração folicular. Este é um procedimento ambulatorial realizado sob sedação leve. Um médico utiliza um pequeno tubo inserido através da parede vaginal para aspirar os óvulos dos folículos ovarianos. O procedimento leva cerca de 20 a 30 minutos.
Após a coleta, a mulher é monitorada por alguns minutos para garantir que esteja se recuperando adequadamente da sedação. É possível que ela sinta algum desconforto ou inchaço abdominal nos primeiros dias.
Os óvulos, por sua vez, seguem ou diretamente para a etapa de fertilização in vitro, caso já acha uma receptora, ou para o congelamento, no caso de serem armazenados no banco de óvulos para serem usados futuramente.
Como em qualquer procedimento médico, o processo de doação de óvulos envolve alguns riscos:
Os riscos da doação de óvulos, no entanto, são considerados muito baixos quando a doadora é acompanhada por uma equipe especializada. Os efeitos colaterais citados, embora incomuns, podem ser rapidamente controlados pela equipe caso aconteçam.
Vale ressaltar, ainda, que quando realizado em uma clínica confiável e com o acompanhamento adequado o processo não afeta de forma alguma a fertilidade da doadora.
Este artigo é voltado especificamente para quem tem interesse em doar os óvulos ou, ao menos, curiosidade sobre as etapas envolvidas no processo. Quer entender mais sobre o tema de forma geral e entender tudo sobre o tratamento de ovodoação como um todo, incluindo as etapas que dizem respeito à receptora? Então leia o nosso artigo que explica tudo sobre a ovodoação!

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