Inseminação Caseira: Entenda os Riscos
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A maior preocupação durante a gravidez é com a saúde do bebê. Assim, quando há um sangramento, muitas mulheres acabam ficando com medo de que algo esteja errado. Tal receio não é à toa, afinal, em alguns casos, o sangramento no início da gravidez pode significar problemas e é importante procurar um médico sempre. Felizmente, esse fato também pode ocorrer sem que haja riscos para a gestação, principalmente em alguns meses específicos.
Para saber algumas ocasiões em que o sangramento pode ser perigoso e quando ele não oferece muitos riscos, continue a leitura.
No primeiro mês é quando o embrião adere à parede do útero (endométrio), o que pode causar um pequeno sangramento por conta do rompimento de estreitos vasos sanguíneos. Chamado de nidação, ele pode durar de dois a três dias e pode acontecer antes da mulher confirmar que está grávida.
Como o saco gestacional (que dará origem à bolsa das águas que rompe no final da gestação) está se moldando ao útero nesse período, em alguns casos pode ocorrer o descolamento. É importantíssimo consultar um ginecologista, que orientará um repouso relativo, medida que diminui a sensação de sangramento (que se exterioriza pela vagina), mas não evita o abortamento espontâneo. Quando o descolamento ocorre, o fluxo de sangue é pequeno e de cor escura, parecido com uma borra de café. A mulher muitas vezes não sente cólicas e ele pode durar vários dias. Quando o aborto acontece nesse período, o sangue é vermelho vivo e de fluxo intenso, inclusive com presença de coágulos, que vem acompanhados de cólicas. Estatisticamente, o maior risco de abortamento espontâneo é até as 12 semanas de gestação, sendo que, se a mulher passar pelas 9 a 10 semanas sem sangramentos, a chance de abortar é muito baixa.
Nessa fase, os sangramentos costumam ser menos comuns. Ainda assim, é importante procurar cuidados médicos, principalmente se eles ocorrerem depois do quinto mês (20 semanas), pois pode ser um sinal de placenta prévia. Esse problema ocorre quando a placenta se fixa em outro lugar que não o adequado, geralmente perto do colo do útero, sendo prévia ao feto, ou seja, se posiciona antes do bebê em relação ao orifício interno do colo.
Embora seja raro, é muito importante que a placenta prévia seja diagnosticada rapidamente para evitar complicações na gestação. Isso pode ser feito com um bom ultrassom abdominal e transvaginal. O sangramento que ocorre por conta nesses casos é de coloração vermelha intensa e a gestante não sente cólicas, tendo risco de hemorragia para a mãe.
Nos sétimos e oitavos meses, o sangramento pode ser muito preocupante, já que pode representar o descolamento prematuro da placenta, um dos eventos mais graves no período gestacional. Ocorrido principalmente em gestantes que têm pressão alta ou pré-eclâmpsia (doença hipertensiva específica da gestação – DHEG), o sangue expelido pode ser vermelho vivo ou escuro. A grávida pode sentir cólicas intensas e contrações uterinas. Essa situação costuma ser grave e a paciente deve buscar um pronto atendimento obstétrico urgente.
No nono mês, o sangramento pode significar uma boa notícia: o bebê está chegando. Ocorrido durante o trabalho de parto, significa que o colo pode estar dilatando. É imprescindível que a gestante receba cuidados médicos imediatos.
Além das causas citadas acima, existem outras que podem desencadear sangramento em qualquer período da gravidez, como as atividades sexuais, exames como a ultrassom transvaginal e o exame de toque, hemorroidas, ingestão de medicamentos anticoagulantes (inclui a Aspirina e a heparina), infecções vaginais ou no colo do útero, entre outras.
Mulheres que se submeteram a técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, também podem ter sangramentos no início da gravidez, principalmente quando o embrião não evolui.
Existem inúmeras causas possíveis para o sangramento no início da gravidez, por isso, é importante procurar seu médico sempre que ele ocorrer.
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Por Dr. Oscar Barbosa Duarte Filho
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