Indução de Ovulação: O Que É e Quando É Necessária
A indução de ovulação é um procedimento para ajudar mulheres com problema de ovulação irregular. Leia o artigo para...
A quantidade de espermatozoides por ejaculação é um dos fatores que podem influenciar na fertilidade masculina, mas será que ela é determinante para o sucesso de uma gravidez?
Embora esse aspecto seja relevante, a fertilidade masculina depende de vários outros fatores igualmente importantes.
Neste artigo, vamos explicar como a quantidade de espermatozóides está relacionada à fertilidade, como o espermograma avalia esse parâmetro e quais são as possíveis causas de baixo volume de sêmen na ejaculação. Continue lendo e tire suas dúvidas!
A quantidade de espermatozoides por ejaculação é um dos principais indicadores da fertilidade masculina e pode impactar diretamente nas chances de engravidar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma contagem considerada normal é de, pelo menos, 15 milhões de espermatozoides por mililitro (ml) de sêmen.
No entanto, mesmo com uma quantidade de espermatozoides por ejaculação abaixo desse parâmetro, ainda é possível que a concepção ocorra, embora as chances possam ser reduzidas.
A quantidade de espermatozoides por ejaculação é importante porque reflete a capacidade reprodutiva do homem, mas fatores adicionais como a motilidade e a morfologia (ou seja, a capacidade dos espermatozoides de se moverem e sua forma), também são fundamentais para que o espermatozóide atinja e penetre o óvulo com sucesso.
Mesmo com uma quantidade adequada, se a motilidade e a morfologia dos espermatozoides não estiverem dentro dos padrões saudáveis, as chances de gravidez podem ser consideravelmente menores.
Embora seja natural buscar uma quantidade certa de espermatozoides por ejaculação para engravidar, cada caso pode apresentar variações. A fertilidade masculina não depende apenas de um único valor numérico, mas sim de uma combinação de fatores relacionados à saúde dos espermatozoides e ao contexto geral de saúde reprodutiva do homem.
Para alguns casais, mesmo uma contagem um pouco abaixo dos parâmetros de referência ainda pode resultar em gravidez, especialmente se os espermatozóides apresentarem boa motilidade e morfologia – fatores essenciais para penetração do espermatozóide no óvulo, como citado anteriormente.
Contudo, quando a contagem da quantidade de espermatozoides por ejaculação está significativamente abaixo da ideal, é recomendável realizar uma investigação mais detalhada, identificando possíveis causas e avaliando tratamentos que possam aumentar as chances de concepção com sucesso.
O exame de espermograma é fundamental para avaliar a quantidade de espermatozoides por ejaculação, analisando tanto a contagem quanto a qualidade.
Esse exame é realizado em laboratório e permite identificar a capacidade reprodutiva do homem, detectando potenciais problemas de fertilidade. No espermograma, são observados três fatores principais:
Assim, uma contagem inferior ao valor de referência não elimina a possibilidade de gravidez, mas pode torná-la mais difícil de ocorrer naturalmente.
Vale lembrar que toda a gravidez é um fenômeno estatístico. A cada ciclo de ovulação, as possibilidades de engravidar é de cerca de 20% para casais com condições normais de saúde.
A oligozoospermia, ou baixa contagem de espermatozoides no sêmen detectado em um exame de espermograma pode indicar algumas condições que afetam a fertilidade masculina.
Embora, como já reforçamos, o volume de sêmen por ejaculação não seja o único fator relevante para a concepção, ele pode impactar as chances de gravidez, especialmente quando associado a uma baixa contagem de espermatozoides.
Entre as principais causas de pouco volume de sêmen, estão algumas condições específicas e fatores de saúde que afetam o sistema reprodutor masculino. Veja a seguir algumas das causas mais comuns:
A varicocele, caracterizada pela dilatação anormal das veias no interior do escroto, é uma das principais causas de infertilidade masculina. Essa condição pode elevar a temperatura dos testículos, prejudicando a produção e a qualidade dos espermatozoides.
Alterações genéticas podem impactar significativamente a produção de espermatozoides e levar à oligozoospermia.
Condições como a Síndrome de Klinefelter, deleções no cromossomo Y ou mutações genéticas que afetam o funcionamento dos testículos estão entre as principais causas.
Essas alterações comprometem a capacidade dos testículos de produzir uma quantidade adequada de espermatozoides, muitas vezes tornando necessário o uso de técnicas de reprodução assistida para alcançar a concepção.
Os níveis hormonais, especialmente de testosterona, são essenciais para a produção saudável de sêmen. Distúrbios hormonais, como hipogonadismo (baixa produção de hormônios sexuais) ou problemas na glândula pituitária, podem reduzir o volume de sêmen e a produção de espermatozoides.
O uso excessivo de substâncias como álcool, tabaco e drogas recreativas, bem como o uso inadequado de esteróides anabolizantes (testosterona), pode interferir diretamente na produção de espermatozoides.
Essas substâncias podem causar desequilíbrios hormonais, afetar o funcionamento dos testículos e reduzir tanto a qualidade quanto a quantidade dos espermatozoides.
Além disso, o abuso prolongado pode levar a danos permanentes na fertilidade masculina, tornando essencial a adoção de hábitos de vida saudáveis para preservar a saúde reprodutiva.
O envelhecimento pode impactar o volume de sêmen, já que a produção hormonal e a saúde das glândulas reprodutivas tendem a diminuir com a idade. Além disso, condições de saúde crônicas, como diabetes ou hipertensão, podem afetar negativamente a produção de sêmen.
Para homens com baixa contagem de espermatozoides, existem várias alternativas e tratamentos que podem melhorar a fertilidade e aumentar as chances de concepção.
A escolha do tratamento depende das causas específicas da baixa contagem. Veja abaixo algumas opções de tratamento e alternativas que podem ajudar:
Mudanças em alguns hábitos podem impactar positivamente a produção de espermatozoides. Especialistas recomendam adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, evitar o consumo excessivo de álcool, parar de fumar e reduzir o estresse.
Esses fatores influenciam diretamente na saúde reprodutiva e podem contribuir para uma melhora na contagem de espermatozoides.
Certos nutrientes, como zinco, selênio, vitamina C, vitamina E e ácido fólico, têm papel importante na produção e na saúde dos espermatozóides.
Suplementos alimentares ricos nesses nutrientes podem ajudar a melhorar a qualidade e quantidade dos espermatozoides, especialmente em casos em que há uma deficiência nutricional.
Se a baixa contagem de espermatozoides for causada por desequilíbrios hormonais, uma terapia de reposição hormonal pode ser recomendada.
Esse tipo de tratamento é feito sob supervisão médica e visa normalizar os níveis de hormônios como a testosterona, que têm papel fundamental na produção de espermatozoides.
Em casos de obstrução nos ductos seminais ou outras condições estruturais que dificultam a passagem do sêmen, uma intervenção cirúrgica pode ser indicada.
Cirurgias como a correção de varicocele (dilatação das veias testiculares) podem ser necessárias para a melhor produção de espermatozoides.
Para homens que, mesmo após tratamentos, continuam com uma baixa contagem de espermatozoides, as técnicas de reprodução assistida podem ser uma opção viável.
Procedimentos como a inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV) permitem que o sêmen seja coletado e os espermatozoides selecionados para fecundação, aumentando significativamente as chances de gravidez.
Agora que você sabe que a quantidade de espermatozoides por ejaculação é um dos principais fatores para a concepção, é fundamental avaliar se essa quantidade está dentro dos parâmetros ideais. Com um exame detalhado, é possível entender melhor as chances de sucesso e identificar possíveis tratamentos.
Para casais que estão tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso, é recomendável buscar uma investigação detalhada da fertilidade masculina e feminina.
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